sábado, 19 de abril de 2025

Treinos de corrida


Assim como no post anterior, no qual relatei meu primeiro "capote" em treinos de bike, vou contar agora minhas experiências e conselhos para treinos de corrida.
 
Essa modalidade em que, aparentemente, não temos nenhuma dificuldade para treinar.
SQN... 
No linguajar internético, esta sigla significa "Só Que Não".
Ainda estou me adaptando às siglas.
 
Bóra lá então?
 
Correr é a coisa mais fácil de treinar.
Basta ter um tempo, coragem, vontade, um tênis apropriado e pronto.
SQN (agora vocês já sabem. rsrsrs)
 
  • Onde?
  • Quando?
  • Onde (novamente)?
  • Quando (novamente)?
 
Tudo vai depender do quanto você precisará treinar em relação à sua prova alvo.
Estou falando sobre provas de Triathlon, tá?
 
 
Condições e dificuldades.
 
Se for para um Short Triathlon, cuja corrida é de 5 km, fica um pouco mais fácil em relação à distância.
Porém fica mais difícil com relação à velocidade.
Prova rápida. Dá tempo nem pra pensar.
 
Se for para uma prova Olímpica, cuja corrida é de 10 km, o "bagulho" já não é tão fácil.
Aliás, em nenhuma prova, em qualquer distância, a corrida vai ser fácil.
Na Olímpica temos que treinar muita resistência e velocidade.
 
Agora, a partir das provas longas, Meio-Iron, Challenge, Long Distance, Ironman etc., o bicho pega.
Arrumar tempo, local e tudo o mais necessário para treinar começa ficar mais punk.
 
 
Começando pelo começo.
 
Treinos para provas de Triathlon Short: 5 km.
 
Dependendo do seu estágio, óbvio, precisará treinar velocidade.
E também obviamente, levando em consideração que você esteja em dia com os seus treinos de natação e ciclismo.
 
Daí, podemos até mesmo treinar na rua, em volta do quarteirão, na esteira da academia, enfim, sem depreciar a distância, porque ela exige muito do nosso corpo, em função da velocidade pretendida.
 
 
Treinos para provas de Triathlon Olímpico: 10 km.
 
Depois de nadar 1.500 m e pedalar 40 km. temos que estar preparados para enfrentar essa distância de corrida.
 
Simplesmente não dá pra treinar em volta do quarteirão.
Muito menos, apenas na esteira da academia.
 
Pelo menos é o que diz a minha experiência.
Já vi atletas que treinaram apenas na esteira e se deram bem.
Eu nunca consegui.
 
 
Treinos para provas longas.
 
Daí o bicho pega mesmo.
Não é mais apenas sobre velocidade e local.
 
É também sobre nutrição pré e durante os treinos para a corrida, para que estejamos aptos a concluir a prova da melhor forma possível.
 
São provas em que, depois de nadar quase 2.000 m ou 4.000 m, temos que pedalar 90 km ou 180 km, antes de correr 21 km ou 42 km.
 
Simples assim.
 
 
Onde, como, e minhas experiências.
 
Treinos para Shorts
 
Onde
Como já dei um "spoiler" (outra coisa internética... kkk), dá pra treinar em qualquer lugar.
 
Dá pra treinar em volta do quarteirão, dá pra treinar na rua, na esteira, enfim, até na escadaria do prédio em que você mora (já treinei nas escadarias do prédio em que moro, no 8º andar, durante a pandemia).
 
Como
Do jeito que der.........rsrsrs.
 
Minhas experiências
Na época em que fazia os Shorts, treinava na praia (sou agraciado por morar em Santos), sem nenhuma preocupação com resultados.
Apenas queria terminar as provas.
 
 
Treinos para Olímpicos
 
Onde
Já não dava mais pra treinar como antes.
Treinava MUITO nas areias da praia aqui, em Santos, descalço, sem hidratação, sem nada. Não aconselho.
Porém, me sentia bem e ia levando.
 
Como
Simplesmente ia fazendo, o que também não aconselho.
 
Minhas experiências
Pourra! Tive tantas!
Vou contar algumas, mais abaixo.
 
 
Treinos para provas Longas
 
Onde
Imagine treinar para 21 km ou 42 km de corrida, depois de nadar e pedalar o que já mencionei?
 
Da minha casa até o Ferry-Boat (Ponta da Praia) tem uns 6,5 km.
Depois tem mais 3 km pela Avenida Portuária.
Voltando e indo até a Ilha Porchat, tem mais "n" km.
 
Daí, vai até o Gonzaginha em São Vicente, atravessa a Ponte Pênsil, vai até a "casa do caraio", volta, vai até onde o vento faz a curva, volta de novo, sobe a Ilha, desce a Ilha, volta pela praia do Itararé, ainda em São Vicente, passa de novo em frente onde você mora, pensa em entrar em casa e parar.
 
Olho o Garmin e faltam ainda 10 km para acabar o treino.
 
Como
Para esses treinos já temos que nos adaptar a uma estratégia de nutrição e hidratação bem elaborada.
Aliás, muito bem elaborada.
 
Minhas experiências
Aqui, o bagulho foi repleto delas.
Contarei algumas, a seguir.
 
 
Bom, penso que ficou claro.
Correr é fácil, mas é punk.
Tudo junto ao mesmo tempo.
 
 
Minhas experiências não tao boas...
 
Treinos para corridas rápidas
 
Treinava de qualquer jeito.
Ainda corria descalço pelas areias, pelas calçadas e mesmo pelas ruas.
 
Treinos para Olímpicos e provas de rua de 10 km
 
Ainda corria descalço.
Sem nenhuma orientação a não ser correr de tênis.
 
Depois de um Triathlon Internacional em que comecei a corrida de tênis e o retirei já no km 2 ou 3, cheguei em casa e, depois de me banhar, relaxar etc., estava andando pela sala (descalço, obviamente) e ouvindo um ruído: trick.... trick..... trick.
 
Sentei no chão e fui ver a sola do meu pé.
Neuzita olhou e disse que ia pegar uma pinça, porque tinha algo no meu calcanhar.
Era simplesmente um caco de vidro de para-brisa de carro.
Minha sola era tão dura, que eu nem sentia. kkk
 
 
Treinos para provas Longas
 
MeuDeusdoCéu!
Alguns dos muitos perrengues que já passei...
 
A) Correndo pelas calçadas maravilhosas da nossa praia.
 
Dependendo do clima, do dia e da hora, existem milhares de turistas caminhando por elas.
Eles andam fechando a passagem de qualquer pessoa que esteja mais rápida do que eles.
Simplesmente não dá pra treinar.
Temos que parar, pedir licença, nos desculpar, ou ir para a rua e voltar para as calçadas.
 
 
B) Correndo pelas calçadas novamente.
 
Do nada, treinando já de noite, depois do trampo, encontro um fia da puta que está com seu o dog grandão (adoro dogs), solto da coleira.
 
Ele, o dog, me olha e eu olho pra ele.
Ele vem correndo em minha direção e, óbvio, paro de correr.
 
Minha FC (Frequência Cardíaca) sobe de 110 para 140 bpm.
O dog vem, pula em mim, brincando.
Faço um carinho nele e... tudo bem.
Mas já acabou com meu treino.
 
O "dono" dele ainda quer tirar um sarro.
 
– "Tá com medo?" Ele é manso!"
 
Putaquepariu!
Só quem já passou por isso é que sabe.
 
 
C) Correndo pelas areias da praia.
 
Fazendo um ótimo treino, deparo com uma barraca de praia. Desvio dela e, sem saber o porquê, tomo um rápa.
Caí de cara na areia.
 
Descobri depois que os "usuários" da barraca de praia haviam esticado uma cordinha de nylon, praticamente transparente, para poderem ficar lá tomando suas brejas, comendo suas farofas, enfim...
Levantei e continuei, como se nada tivesse acontecido.
 
 
Ainda existem outras situações
 
Não corra pelas ciclovias.
Elas são apenas para ciclistas.
Você pode causar um acidente, ou ser vítima de um.
 
Também não corra pelas vias destinadas aos carros.
Já fiz isso e me arrependo. Muito arriscado.
Para quem pode, melhor correr na praia e/ou nas calçadas, mesmo que a gente não consiga manter um ritmo excelente.
Segurança em primeiro lugar.
 
3AV
Marco Cyrino
 
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sábado, 12 de abril de 2025

Meu primeiro "capote" de bike


 
Já devo ter relatado em algum post, afinal já tenho tanta coisa publicada que não me lembro de tudo, algo sobre meus poucos, graças a Deus, acidentes de bike. Todos em treinos.
 
Meu primeiro "capote", acidente, tombo, perrengue, ou como quiserem nomear, foi, digamos, hilário e ao mesmo tempo um aprendizado.
 
Até por isso, estou relatando como foi o meu primeiro, com o intuito de orientar a quem começou a treinar em "pelotão" há pouco tempo.
 
Para quem não sabe, treinar em "pelotão" ou "pelote", no ciclismo, é seguir uma fila indiana, ou seja, um atrás do outro, às vezes em 2 ou até 3 filas lado a lado.
 
Os ciclistas mais experientes e preparados andam sempre na frente.
E usam um código para sinalizar algum eventual obstáculo à frente (tipo um buraco, uma pedra etc.), para que os demais, que vêm atrás, se previnam contra acidentes.
 
Só não dá pra avisar sobre um "eventual" assalto, quando meliantes invadem a "pista" de treino, seja ela ciclovia, ruas ou acostamentos de rodovias.
Esta é uma conversa para outro post.
 
Bom, voltando ao assunto do título.
 
Como sabem aqueles que me seguem, fiz meu primeiro Triathlon com uma bike de rua.
E treinando nas ruas literalmente.
De noite, subindo e descendo calçadas do José Menino até a Ponta da Praia.
 
Depois, no meu primeiro Internacional de Santos, fiz também minha primeira prova com uma bike de estrada, antiga, emprestada por meus amigos.
 
Daí, peguei gosto.
Consegui comprar a "minha" primeira bike  de estrada.
Nem lembro a marca.
Só sei que consegui comprá-la em várias prestações mensais... rsrsrs.
 
Tá ! E daí ? O que faço agora ?
Vou treinar onde, com quem ?
 
Meus amigos, que me levaram ao Triathlon, meio que impuseram treinos na estrada.
Beleza!
Já abracei o Triathlon, vou abraçar o que vem junto com ele.
 
Bóra dar a volta.
Isso significava sair de Santos, de um ponto de encontro no cruzamento da Av. Ana Costa com a Av. Francisco Glicério, em um posto de gasolina em que nos reuníamos.
 
Pegávamos a saída da cidade até a Rodovia Anchieta e...
 
  • Íamos até o pé da serra e pegávamos a Rodovia Piaçaguera-Guarujá, que hoje se chama Rodovia Cônego Domenico Rangoni;
  • Passávamos a linha do trem, em Cubatão (onde hoje existe um viaduto);
  • Subíamos o Quilombo (uma serra bem punk, pelo menos em minha avaliação);
  • Descíamos essa serra em velocidade extrema, uns 70 km/h (imaginem, eu, principiante, nisso);
  • E depois ... ufa! .... pegávamos um plano até completar a "volta" e irmos até o Ferry-Boat de Guarujá para Santos.
Dava mais ou menos uns 60 km de pedal.
 
Depois de fazer uns 3 ou 4 treinos desses, já estava me achando. rsrsrs.
 
Quando pedalamos no final do pelotão, fazemos bem menos força do que quem está lá na frente, com a cara no vento.
Eu só fazia muita força e rezava pra não "sobrar", ou seja, não perder o pelotão. Caso contrário, iria pedalar sozinho até o fim.
 
Nesses primeiros 3 ou 4 treinos, consegui (não me perguntem como) acompanhar o pelotão até a subida do Quilombo.
 
Já, no treino do meu capote...
 
Eu "se achei".
Disse eu pra mim mesmo: "Agora se consagro!"  kkkkk
 
Subi com o pelotão, bufando, babando, quase "marrendo", mas consegui chegar ao topo junto com eles.
 
Daí veio a descida.
Uns 70 km/h...
Eu... tremendo mais que minha máquina de lavar roupa.
Sobrevivi.
 
Chegamos ao plano, uns 30 atletas treinando.
Eu estava em um honroso 10º lugar no pelotão.
 
Dentre todos os atletas, era eu, claro, o mais inexperiente.
 
Os caras da frente pedalando numa média de 38 km/h no plano e eu os seguindo de boa. Só na roda.
 
Também pra quem não sabe, quanto mais estamos próximos do ciclista à frente, menos força fazemos, por conta do vácuo, assim como na Fórmula 1.
 
Resumo da ópera:
 
De 10º no pelotão, fui subindo.
Nono, oitavo, sétimo, sexto, quinto, quarto, terceiro...
Pourra! Tô bem pra caraio.
Vou assumir a ponta do pelotão logo.
 
O segundo no pelote nem sei quem era, mas fui chegando perto da roda traseira dele.
E, chegando perto, fui cada vez mais pensando em sair para o lado e ultrapassá-lo.
 
Do nada, encostei minha roda da frente na roda de trás dele.
 
Descobri um efeito da Física que nunca havia aprendido.
 
Dois veículos de duas rodas, andando na mesma direção, a partir de certa velocidade, o da frente tende a ter o peso maior apoiado em sua roda traseira.
 
Os veículos que vêm atrás também.
 
Logo o veículo que vem atrás tende a ter um menor peso na roda da frente.
 
A roda traseira do veículo da frente terá uma enorme força para catapultar a roda da frente do veículo que vem atrás, caso as rodas se encontrem.
 
Bom...
Não precisei ser um ganhador do Prêmio Nobel de Física, para descobrir que, ao encostar minha roda dianteira na roda traseira dele, com uma velocidade de aproximadamente uns 38/40 km/h, eu iria ser catapultado pra cima.
 
Mas fiz bonito, viu ?
Dei um salto duplo grupado, com um giro de 180 graus, com a bike ainda clipada nos pés, um Tsukahara e um Twister.  
Só não consegui cair em pé.
 
Meu capacete rachou, meus óculos voaram.
Caí de costas com a cabeça cabeçuda dando uma cabeçada no asfalto. Ainda bem que estava de capacete que, mesmo sendo um capacete "meia-bola", me salvou de lesões na cabeça.
 
Minha bike foi parar a uns 10 metros de onde capotei.
 
Ainda, dois atletas, que vinham atrás, caíram por conta do meu capote.
Graças a Deus, não tiveram nenhum problema.
 
Conclusão
 
  • Não se achem.
  • Aprendam, em primeiro lugar, o que podem e devem fazer.
  • Eu, graças a Deus, paguei um preço bem baixo.
  • Em pelotões, nunca pedalem "no clip", caso suas bikes sejam TT.
 
Por enquanto, é isto.
Bons treinos e boas provas a todos.
 
3AV
Marco Cyrino
 
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domingo, 30 de março de 2025

Triathlon e suas interações.


Em minha postagem mais recente, escrevi sobre minhas conquistas em Triathlons.
 
Como não estou competindo, surgem em minha cabeça cabeçuda vária coisas.
Coisas coisadas e coisas importantes.
 
Sim! Já sei que escrevi um monte sobre este tema.
Mas, nunca é demais repetir.
 
O Triathlon, com toda a dedicação que exige para completar apenas um Short, ou um Olímpico, ou um Long Distance, ou um Ironman, nos dá muitos ensinamentos.
Ensinamentos para a vida toda.
 
São meses e meses de treinamentos, de empenho, de investir nisso tudo, de priorizar coisas que, talvez, impactem nossa vida pessoal e profissional e que só se tornam possíveis com todo o apoio daqueles que nos são próximos.
Caso contrário, como na natação, não adianta nadar contra a correnteza.
 
Resiliência, persistência, treinos que não deram certo, treinos em que acertamos um pouco mais, treinos em que não acertamos nada.
Enfim...
 
O Triathlon me ensinou e muito.
Em minha vida profissional, em minha vida pessoal também.
Em todos os aspectos.
 
Lembro de quando decidi fazer meu primeiro Ironman.
Nem imaginava que teria força, resiliência, persistência para completar um sequer.
Consegui completar 7.
 
Isso me mostrou que todos nós temos uma força interior absurda.
E só descobrimos isso quando decidimos fazer algo que, a nosso ver, seria impossível.
 
Tive a dádiva de, não só contar com, mas ser extremamente incentivado por minha esposa e minha família.
 
Na empresa, mesmo com todo o cronograma de treinos, eu conseguia utilizar o aprendizado do esporte, de forma a melhorar minha performance profissional e pessoal com todos os colaboradores.
 
Como resultado, muitos dos funcionários que eu administrava expressavam admiração pela minha dedicação à empreitada do Triathlon, e ainda vinham se aconselhar comigo sobre vários aspectos.
 
O esforço, seja no Triathlon ou em nossas vidas, sempre será recompensado com o aprendizado.... que nos ajudará nos eventos seguintes... que nos trarão novos aprendizados... num crescendo de aprimoramento pessoal.
 
 
3AV
Marco Cyrino
 
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sábado, 8 de março de 2025

Triathleta performático? Sei não...


Sei que já devo ter escrito muito a respeito, aqui no Blog.
Sobre como me tornei Triathleta, sobre isso e sobre aquilo.
 
Recentemente, conversando com meu amigão Luiz Alberto Nascimento, aqui em minha casa, ficamos relembrando muito sobre o Triathlon em nossas vidas.
 
Ele, um ícone para mim.
Um cara como eu, simples, trabalhador e Triathleta por opção.
 
E conversamos sobre como cheguei a ter resultados expressivos no Triathlon.
Isso depois de velho...  
Porque a concorrência vai se afastando... kkk
 
Bom...
Acho, só acho, que consegui obter esses resultados devido a algumas coisas inesperadas.
 
 
Vamos aos fatos
 
Nunca fui um nadador top.
Também nunca fui um nadador submarino.
Aliás, devo ter sido, porque só depois de velho aprendi a nadar com um pouco de técnica. Depois de não conseguir mais jogar futebol devido a uma grave lesão.
Antes, me "salvava" muito bem no mar, pra sair dele depois de ter perdido a prancha em sessões de Surf.
 
Nunca fui um ciclista top.
Também, nunca fui um tranqueira.
Isto porque pedalava até o Tombo, com um amigo no cano da bike (que não era minha), para irmos pegar ondas lá no Guarujá.
Nós dois, com nossas pranchas, na mesma bike, com vento contra, ida e volta: as pranchas funcionavam como pára-quedas.
Enfim, nunca havia pedalado competitivamente, mas tinha pernas fortes pra pedalar.
 
Nunca fui um corredor top.
Mas era muito rápido no futebol.
Tinha técnica? Tinha.
Técnica de corrida em jogo de futebol, mas nunca havia feito provas de distâncias.
Quem já jogou futebol sabe que é totalmente diferente.
 
 
Resumo
 
Competi com muitos atletas que vieram das três modalidades.
Natação, Ciclismo e Corrida.
Todos muito bons em suas modalidades.
Porém, alguns eram muito bons em suas modalidades e eram "ruins" nas outras duas.
Eu, graças a Deus, nunca fui top em nenhuma delas, mas, na média, conseguia competir.
 
Nunca tive uma "ótima" assessoria específica para cada uma das três modalidades.
 
Mas tive muitos "toques", principalmente de amigos de Triathlon mais experientes:
 
Natação
Não é sobre competição unicamente de natação.
É sobre natação no Triathlon.
 
Recebi muitas informações sobre "navegação".
Por exemplo: como não tomar uma pésada na cara, na largada; como me posicionar na prova em relação à minha capacidade competitiva; entre outras.
 
Algumas coisas descobri sozinho mesmo.
Tipo, como é melhor tirar a roupa de borracha (caso fosse permitida) dentro d'água, para poder correr melhor até a T1 e não ficar como um siri na lata, tentando tirá-la já dentro da baia da T1, esperando ajuda de algum staff.
 
Ciclismo
Também não é sobre provas somente de ciclismo.
É sobre ciclismo no Triathlon.
Sobre como pedalar em um ritmo em que possamos ter uma boa performance, porém sem comprometer a corrida, na última etapa.
 
Corrida
Assim como nos dois tópicos acima, não é sobre provas de 5, 10, 21 ou 42 km "apenas" de corrida.
É sobre como fazer a corrida depois de haver nadado 750m, 1,5km 2,9km, ou 3,9km...  e pedalado 20, 40, 90 ou 180 km.
 
Ninguém me ensinou. Isso é no feeling mesmo.
 
Claro que, como disse, tive vários "toques" de amigos e técnicos do Triathlon para me ajudarem.
Ah! Faça isso. Faça aquilo.
 
Nutrição durante provas longas
Tive várias orientações.
Mas, nunca alcancei a minha meta.
Culpa minha, de ninguém mais.
 
Quanto ao resto
Tive, sim, ótimas assessorias em relação ao muito que precisei treinar para cada prova.
 
E vou dizer que foi treinar muito mesmo.
Seguindo os conselhos e aprendendo muito nos treinos.
 
Cheguei ao Mundial de Challenge graças a tudo isso.
 
 
Obrigado a todos os que me ajudaram nessa caminhada.
 
Acho que fui abençoado.
 
 
3AV
Marco Cyrino
 
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