Não
sou a melhor pessoa para indicar algo sobre isso.
Só
sei sobre o que eu fiz até hoje.
Um
monte de coisas erradas, mas também um pouco de coisas certas.
Já
fui o corredor das cavernas, correndo descalço em tudo o que é lugar que possam
imaginar.
Nas areias, nas pedras, no asfalto, em treinos, em
provas.
Sim, em provas.
De corrida e em várias de Triathlons.
Me chamavam de “Pé-de-Pedra”........kkk
Por incrível que pareça, meu melhor tempo nos 10 km
da Tribuna, foi correndo descalço, já com meus 40 e muitos anos.
Não lembro o tempo, mas foi o melhor, até porque
estava chovendo.
Também já fiz meu primeiro Triathlon correndo de
tênis e o retirei no 2º km, para continuar correndo descalço.
Mas o assunto é sobre
correr nas areias da praia.
Simplesmente
adoro andar e correr descalço, nas areias das praias.
Mas,
para quem não tem costume, a prática pode acarretar problemas.
Desde
torções nos pés e tornozelos, bolhas nas solas, enfim...
Recomendo
ter acompanhamento profissional.
Por
outro lado, correr nas areias, calçado ou descalço, agrega muito
condicionamento por vários fatores.
As
areias, sejam de beira-mar ou areias fofas, exigem mais da parte muscular, o
que ajuda a fortalecer toda a musculatura exigida em corridas.
Cheguei
a fazer 10 km nas areias fofas de Santos (quem conhece sabe o que é isso)
correndo descalço e com muito esforço.
Meus músculos dos pés doeram bastante, mas meu
condicionamento físico foi excelente.
Ganhei também o aprendizado sobre as necessidades
de hidratação e nutrição específicas para este tipo de treino.
E
aumentando as possibilidades, em corridas na praia o mar também faz parte.
Já fiz várias incursões, caminhando, trotando e até
mesmo correndo dentro d'água.
Com água até as canelas, com água até os joelhos e
com água até o abdômen.
Apenas
um resumo da minha experiência.
Recomendo
que só façam isto contando com uma assessoria muito responsável.
O
corpo responde, viu?
É
muito legal a gente poder variar os treinos!
Especialmente
quando podemos estar em um ambiente natural que, sim, exige foco, mas nos
estimula de maneira única, favorece muito o sensorial e o emocional, trazendo benefícios
para além dos treinos convencionais.
Abaixo deste
post, um texto bastante relacionado, sobre treinos de velocidade (sim, na
praia) de um atleta que conheço há muitos, muitos anos.
3AV
Marco Cyrino
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Velocista
Correndo
na praia.
Mental
focalizado.
O
sol incentiva.
O
mar observa...
Sob
as passadas,
areia
ficando para trás,
ressurgindo
infinita
à
minha frente.
Acelerando
mais e mais.
transmutando
brisa em ventania,
cândida
esperança de flutuar.
Sou
somente
força
em sincronismo,
furioso
movimento rítmico,
vencendo
inércia e gravidade.
Toda
a energia
em
sprint interminável,
libertando
alma,
até
que o corpo implore
por
alívio, descanso, sono,
talvez
eterno vôo.
...
Memórias
de um velocista - 1974
Publicado
no Jornal (do Grêmio) da Poli,
em
substituição ao meu artigo "cortado"
por ser
discordante do "pensamento guevariano"
então
prevalente no meio estudantil.
...
©Alfredo
Cyrino / Indigo Virgo®
Assessoria muito responsável (camisetinha colorida não incluída) 😋😋🤔🤔
ResponderExcluirCamisetinha colorida nunca fez parte de uma assessoria muito responsável. Pode, no máximo, ser um "brinde", como em algumas provas em que os inscritos só querem o "kit".
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