Continuaremos agora percorrendo as
Praias de Santos, partindo da região entre os Canais 4 e 5, em direção à Ponta
da Praia.
Incluímos "mapas de
localização", marcando em vermelho os
locais em que cada série de fotos foi feita.
(Clique em
qualquer imagem para ver em tamanho original. Use Esc para retornar)
Localização:
Entre os Canais 4 e 5
Nada
a ver com o post.
Mas,
achei bom mostrar a proteção contra os ladrões de fios dos postes de iluminação
das praias de Santos.
Entre
os Canais 4 e 5.
Isto
é o tampão de acesso de um dos "poços de visita" ***, estruturas que
permitem a manutenção dos tubos da rede coletora de esgotos existente ao longo
das Praias de Santos. Deveria
estar com apenas 2 palmos acima da areia.
As operações enxuga-gelo, recolocando as areias nos locais de onde elas saíram.
Faltando
espalhar as areias.
Onde
faltou areia espalhada, colocaram uma escadinha.
Localização:
Canal 5
Chegando
ao canal 5.
Muretas
e extremidades da ponte dentro d'água.
Muretas dentro d'água.
Uma
parte delas já ruindo...
Vista do Canal 5.
Não
dá pra fazer a foto de dentro da ponte para pedestres.
Localização:
Entre os Canais 5 e 6
Mais
um tampão de acesso de um "poço de visita" da rede coletora de
esgotos.
O
nível original da areia o deixava quase totalmente enterrado.
As
areias aguardando o espalhamento pelas praias de Santos.
Localização:
Canal 6
O quanto já saiu de areia, sob o Farol da Ponta da Praia.
Canal
6... Olhem as muretas.
Olhem a profundidade do canal.
Altura
da mureta em comparação com a minha altura de 1,80m.
Localização:
Ponta da Praia
Agora vem a pior parte...
Vejam
onde hoje começam as muretas de proteção das calçadas, praticamente em frente à
Rua Roberto Sandall.
Originalmente,
iniciavam em frente ao Museu de Pesca, uns 6 quarteirões à frente.
Vejam
o tamanho do estrago.
Esta
área deveria estar nivelada com a areia da praia.
Mais
um tampão de acesso de um "poço de visita" da rede coletora de
esgotos.
Igual
aos demais, mostrados nas fotos anteriores.
Portanto,
não deveria estar submerso.
Aquário Municipal, ao fundo.
A
altura da calçada para a areia (ou pedras, agora) deveria ser de apenas uns 40 cm.
Panorâmica da situação mostrada na foto anterior.
Pequeníssimo quebra-mar, quase em frente ao Aquário.
Outro
quebra-mar, um pouco maior, ao fundo, na curva para o Canal do Estuário (seta vermelha).
Foto
tirada do ponto até onde conseguimos entrar no mar.
Quantidade
de pedras colocadas para amortecer as ondas e proteger as muretas.
Finalizando
Só podemos repetir que as imagens
falam por si mesmas.
Este problema tende a se eternizar
e agravar pela reação contínua da Natureza diante das intervenções humanas
realizadas de 50 anos para cá.
As operações sistemáticas de remanejamento
de areias das praias, iniciadas há cerca de 12 anos, já movimentaram muitas dezenas
de milhares de toneladas de areia, que voltam ciclicamente aos locais de
assoreamento.
Constatações finais:
Durante esta última "empreitada
fotográfica", pudemos verificar:
Assoreamento
contínuo nas regiões dos Canais 1 a 3...
Permanece.
Erosão na
Ponta da Praia...
Aparentemente, as
ações tomadas (geobags, mini quebra-mares,
pedras para diminuir o quebra-quebra das muretas, etc.) tiveram um efeito
positivo em relação à diminuição da retirada de areia da Ponta da Praia, entre
outras coisas.
Comparando com as nossas
publicações anteriores, não notamos um aumento grande dessa erosão.
Os geobags, em nossa opinião, diminuíram a
força com que as ondas arrebentavam, já praticamente nas muretas,
arrebentando-as.
Assim como as pedras
também amorteceram esse efeito.
Quem é do surf sabe
como e onde as ondas quebram.
Novamente em nossa
opinião, os dois mini quebra-mares são os principais responsáveis pela
estabilização da situação do local.
Estão, de alguma
forma, impedindo a contínua retirada de areia, o que demonstraria que nossa
análise sempre foi correta.
Poderiam ser
maiores?
Talvez não, por interferir na navegação.
Poderiam ser em
formato de "L"?
Talvez sim.
3AV
Marco Cyrino
***
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