Pensando muito, mas muito mesmo, nesta época de
pandemia, de quarentena, sessentena, infinitena, enfim...
Pensando...
Nós, Triathletas, que nos achamos a última bolacha
do pacote, podemos também achar que estamos imunes a tudo isso.
Não, não estamos imunes, nem a isso e muito menos
àquilo.
Quanto àquilo... nem vou dizer ao que me refiro.
Não é o direcionamento deste Blog.
Quando nascemos, dependemos de tudo e de todos para
sobreviver.
Principalmente de nossa mãe e nosso pai.
Depois, tomamos vacinas
(assunto recorrente, hoje), somos amamentados, nos alimentamos...
Vamos para o Primário (isso
na minha época), depois para o Ginasial, depois para o Colegial e, se tivermos
sorte e dedicarmos muito esforço, chegamos à Faculdade, pós-graduação etc.
Durante esse período, vamos tentando
evoluir fisicamente, psicologicamente e espiritualmente.
Então, chegamos à época em que somos imortais.
No meu caso, fiz uma porrada de coisas que hoje não
faria, tipo...
- Correr em volta da Ilha Porchat, pelas pedras...
- Entrar para surfar num marzão enorme, sem saber
se sairia vivo dele...
- Mergulhar de cima de pedras de mais de 5
metros de altura, dando um “Anjinho”...
- Pedalar sozinho, por mais de 100 km, numa
estrada de trânsito pesado e com muitos assaltos...
- Fazer um Ironman...
Ôpa! Entramos no assunto.
Fiz meu primeiro Ironman já com
muita idade - 50 anos.
Mas, já com muita
experiência em Triathlons, em todas as distâncias.
Até hoje, fiz 7 Irons.
O futuro ninguém sabe...
O objetivo deste post é uma singela reflexão para
nós, Triathletas, que nos achamos imortais.
Devemos olhar para frente, mas, muito mais, olhar para
trás.
Quantos perrengues passamos
?
Quantas vezes passamos
perrengues de saúde ?
Quantas vezes passamos
perrengues espirituais ?
Quantas vezes passamos
perrengues de relacionamentos ?
Quantas vezes precisaremos
passar por perrengues para saber que somos iguais a todos ?
Chegar aonde chegamos, vivendo o que estamos
vivendo, olhando para trás e tirando aprendizado do que passamos.
Ainda, é bom sempre olhar
para os lados, para quem nos acompanha.
E olhar para cima, para Quem
nos guia.
3AV
Marco Cyrino
Sim... já fomos imortais, loucos e insanos, jamais voltaria a fazer o que fiz no auge da juventude. Tenho apenas um Iron Full distance que fiz em 2012 e vários em distâncias menores, sem contar algumas provas insanas seja no asfalto ou no TrailRun, mas hoje olhando a frente mas não esquecendo do passado não encaro mais essas loucuras com tanta naturalidade, uma pela experiência de vida e outra porque o corpo já cobrou os esforços de uma vida digamos que "bem pegada". Envelhecer com saúde, agradecer quem nos guia de um plano superior ao nosso.... independente de religião é o lema atual em minhas 51 primaveras. Parabéns pelo texto e como era boa nossa época !
ResponderExcluirÔ....Ronaldinho. Feliz demais com teu comentário. Muito pertinente. Caminhando a passadas largas para meus 63 anos e ainda, graças a Deus, conseguindo me manter bem ativo (para não falar que penso no meu 8o Ironamn), é assim mesmo que procuro ir levando minha vida. E tentando aproveitar a bagagem para passar informações aos próximos. Inclusive àqueles que ainda estão na fase do "imortal". Abração, irmão.
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