Hoje, a conversa é introspectiva...
Há períodos em que nos esforçamos muito para atender ao
Triathlon que corre em nossas veias (não é sem motivos o nome deste Blog).
São treinos e mais treinos,
ora para nos reabilitarmos após algum problema de saúde e depois para voltar à
forma atlética, ora para entrar no modo
velocidade, ora para voltar ao modo
endurance, ora para não perder o condicionamento durante algum recesso.
E são também ajustes na
programação de vida, para coadunar todos os compromissos e suas
decorrentes responsabilidades, sem mencionar aqueles que assumi mais como Missão.
E assim segue a nossa vida, minha e daquela que me
acompanha.
Da mesma forma, como o "tempo passa ao mesmo
tempo" para todos, seguem também as vidas daqueles(as) com quem temos
vínculos de todas as naturezas --- familiares, religiosos, profissionais, de
amizade, de coleguismo no esporte e em outras atividades, incluindo as pessoas
a quem prestamos (no passado e/ou no presente), ou de quem recebemos (no
passado e/ou no presente) qualquer tipo de ajuda, suporte, apoio,
solidariedade, em quaisquer situações.
Por mais que desejemos e esperemos que tudo sempre
esteja correndo bem com essas outras vidas que nos são caras, é evidente que
elas também seguem com todos os seus perrengues, dificuldades, tristezas e
alegrias.
E, de quando em vez, chegam até nós os efeitos dessas
ocorrências nas vidas que nos são caras, às vezes uma após outra, cada uma mal permitindo
que nos recuperemos, ao menos emocionalmente, antes da próxima.
Então, nessas fases, gostaríamos de poder nos desdobrar
em diversas pessoas, de poder, ao mesmo tempo, encontrar e executar soluções,
prestar apoio e solidariedade, manter o foco nas pessoas que nos são caras,
manter o foco no esporte, continuar cumprindo nossas Missões.
Mas, descobrimos que somos únicos(as) e que não
temos clones... e que teremos de conseguir realizar "tudo junto ao mesmo
tempo", numa verdadeira metáfora daqueles Irons (já tenho 7 na bagagem) ou Insanos, em
que precisamos gerenciar os imprevistos, lidar com o cansaço e as dores,
superar nossas limitações, reavaliar constantemente as reservas de energias,
reconsiderar de tempos em tempos a estratégia de prova... mentalizando e vislumbrando sempre o momento
de cruzar o pórtico e sentir que a determinação nos conduziu até o final.
E assim haverá de ser.
Como venho dizendo em outros posts, são
ensinamentos do esporte.
Muitos deles, às vezes, estamos aplicando sem nem
perceber...
Aloha!
3AV
Marco Cyrino
Ah esse esporte que amamos, que nos tira o sono, que nos deixa doente, que somos julgados, mas nos amamos. Por isso abraçamos a causa. As vezes acho que o triatlo não faz parte da vida do atleta, e sim nossa vida se adapta pra viver essa paixão.
ResponderExcluirAbraço Marcão.
Essa é a verdade, Renê. Pegastes no âmago o intuito do post. Abração.
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