quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Insano 2017 - Fotos

(Clique em qualquer foto para ver em tamanho original. Retorne com Esc.)

1-Tenho várias fotos do hotel.

2-Vão poucas, apenas para mostrar o local.

3-Muito agradável. Villa Real - Caieiras.

4-Apenas testando a bike com as rodas de prova.

5-Saindo para a prova, com a fotógrafa.

6-Chegada na transição.

7-Foto tradicional. Ainda com a cara amarrotada de sono.

8-Corridinha para aquecer.

9-Aquele momento pré-largada, pedindo apenas proteção.

10-Largou. Tô por aí.

11-Primeira volta da natação.

12-Entrando para a 2ª volta. Arrebentação sussa.

13-Saindo já sem a roupa de borracha.

14-Uma pequena pirambeira para sair da praia.

15-Saindo para pedalar.

16-Indo para a 2ª volta.

17-Indo para a última volta.

18-Bora correr. 

19-Sair pra correr é sempre difícil.

20-Aí o ritmo já tava meio encaixado.

21-Finalmente.

22-Ducha merecida.

23-Sempre ela.

24-Hora de sair com as tralhas.

25-Confraternizando e fazendo novos amigos.

26-Esse é realmente o grande campeão...

27-Meu lugar ao sol... ôps... ao pódio... rsrsrs

28-Congratulations, woman. And thank you so much.

29-Algumas fotos sobre as subidas da corrida.

30-Feitas após a prova.

31-No dia seguinte.

32-E de carro.

33-Óbvio... kkk

34-Amizades gratuitas. Muito bom.

35-Meu mais caro investimento. Equipamento importado (os elásticos).

36-Essa foto gostei muito. Resume uma porrada de coisas.



Aloha!!!

3AV
Marco Cyrino


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Insano - Relato de Prova



Meio (ou muito) atrasado, mas aí vai mais um relato de prova.
Desta vez uma prova, como o nome já diz, insana.
Guaratuba, litoral do Paraná. Local muito agradável.

Conheci o litoral do Paraná há mais de 35 anos. Só que o objetivo foi outro. Surfar em Matinhos.

Desta vez, foi para fazer um Triathlon com distâncias bem diferentes daquelas a que estamos habituados.
Nem Olímpico nem Long Distance.
Natação de Olímpico, 1.500m.
Ciclismo e corrida meio mussarela meio calabresa: 60 km e 16 km, respectivamente.
O que o ciclismo tem de "fácil", a corrida tem de "difícil". Falo sobre ambos, um pouco mais à frente.
Se bem que a natação também não foi fácil.


Natação
Uma arrebentação bem chatinha, com ondas (não grandes) quebrando até quase a bóia de contorno.
Duas voltas de 750 m cada, com uma bela corrida pela praia.
Para quem é do litoral de São Paulo, eu compararia a arrebentação com a de Praia Grande, Mongaguá, etc.
Tem umas ondinhas bem perto da areia e logo vem uma vala. Depois, vem mais uma arrebentação. Sem condições de botar ritmo de natação até a 1ª bóia.

Da 1ª para a 2ª bóia foi tranqüilo, até mesmo porque a organização inverteu o sentido da etapa, para que fôssemos favorecidos pela maré.

Da 2ª bóia para a praia, embora parecesse fácil, é meio complicado para quem não tem experiência no mar, uma vez que existia uma correnteza razoavelmente forte para o fundo, no refluxo da maré.


Ciclismo
O ciclismo foi simplesmente ótimo.
Como não conhecia o percurso, fiz a 1ª (de 3 voltas de 20 km cada) um tanto cauteloso, aliás, como sempre.
Um circuito muito bom, com asfalto excelente e pouco vento nas duas primeiras voltas.
Na 3ª volta, o vento que nos prejudicou na ida nos favoreceu na volta, o que foi muito bom porque pudemos sair para correr com as pernas mais soltas.


Corrida
A corrida foi excepcional. Em todos os sentidos.
É um percurso que, além da quilometragem diferente, tem o algo a mais que, provavelmente, deu o nome à prova: INSANO.

São 16 km, em 2 voltas.
Imaginei que as 2 voltas fossem iguais, mas não foram. Ainda bem.

Na primeira volta, logo que saímos da transição, penso que uns 2 km à frente, nos defrontamos com uma serrinha de uns 700 m bem íngreme. (Não tenho a menor noção da distância exata. Escreverei sobre a minha percepção de distância, inclinação, etc.). Mas, nada que já não tenha treinado bastante. Até por ser uma subida punk, mas constante.

Depois de um topzinho de no máximo 10 m, vem a descida. Um pouco mais curta e mais íngreme que a subida (comentário meio besta, uma vez que, se a descida for mais curta que a subida, obviamente deve ser mais íngreme... kkk).
Que beleza... damos de cara com o Ferry-Boat e vamos voltar.

Só que não (ou SQN em linguagem Facebookiana).

Ao chegarmos ao pé da serrinha, viramos imediatamente à direita e começamos a subir outra serrinha.
Muito menor e muuuuuito mais íngreme do que a primeira.
A que nos leva à praia de Caieiras.
Bota íngreme nisso.
Uns 300 m apenas de subida, menos íngreme que a descida.
Essa descida é uma pirambeira só.
E, como tudo o que sobe desce, tudo o que desce sobe (ou não... kkk).
A volta é phoda.
Dá vontade de subir de 4. A serra parece uma parede... rsrsrs.

Mas daí, ultrapassando essas 2 serras na volta, é só plano. Por uns bons quilômetros. Porque a gente vai até a transição, passa reto por ela e continua. Aí, vai, vai, vai, e... quando pensa que vai retornar, vai mais um pouco.
Daí a gente volta, volta, volta e... quando pensa que tá voltando, tá voltando mesmo.
Passa reto pela transição novamente e vai para a segunda volta.

A má notícia:
A segunda volta terá novamente as subidas e descidas, na ida e na volta.

A boa notícia:
A segunda volta termina ao chegar à transição. Não precisamos passar por ela e correr mais uns 100 km (de acordo com minha percepção... kkk).


Minha prova

Verifiquei na lista de inscritos que havia 4 inscritos na minha nova categoria. A MV (Muito Velho)... 60A+.
Premiariam com troféus os 3 primeiros.

Embora minha primeira finalidade não seja essa, competitivos que somos, me programei para, no Plano C, completar muito bem de saúde a prova.
No Plano B para, se possível, pegar um lugar ao sol... ôps... ao pódio.
E, finalmente, no Plano A, fazer o meu melhor e que, de acordo com meu merecimento e dos demais atletas, eu conseguisse fazer tudo junto ao mesmo tempo.


Natação
Saí para a natação colocando em prática meu Plano C.
Principalmente em decorrência da situação do mar, o qual respeito como ninguém, procurei fazer uma etapa bem sussa. Aproveitei meus conhecimentos de surf para passar pelas arrebentações nas 2 voltas, vendo melhores nadadores ficarem retidos nas espumas.

Aqui vai um conselho. Inclusive este tópico é o maior objetivo deste Blog. Tentar passar minha experiência para todo e qualquer atleta de Triathlon...
Sei que muitos, senão a maioria dos atletas, treinam natação em ambientes fechados. Piscinas.
Não têm experiência com o mar (que nunca devemos desafiar).
Ao se defrontarem com uma arrebentação, sempre mergulhem para passar por baixo as ondas. Não as fiquem encarando no peito.
Já fiz alguns posts a respeito.

Voltando...

Como falei, a natação não foi molezinha, tampouco muito difícil. Mas foi irada... kkk... e me fez sair em 1º.


Ciclismo
Minha transição foi rápida o suficiente para continuar em 1º.
Saí para o pedal decidido a fazer bastante força, porque achei que, mesmo bem treinado na corrida, acabaria sendo ultrapassado por 1, 2 ou mesmo os 3 outros atletas, naquela etapa (corrida).

Pedalei bem, como poucas vezes.

Fiz média próxima de 35 km/h. Uma coisa meio coisada pra mim. O circuito é, como já falei, muito bom.
Aos poucos, via que aumentava minha diferença para os demais atletas.

Bom, cheguei da bike, além de inteirão, com uma boa vantagem de tempo.


Corrida
Aí vinha a parte mais difícil.
Pensei:
- Terminar o pedal em 1º já é um puta bônus para quem esperava um 4º lugar, mas terminando a prova bem. Agora posso e provavelmente vou ser ultrapassado na corrida, mas que vou dar trabalho... ah, vou mesmo... kkk

Saí para correr me sentindo muito bem, mas, ao mesmo tempo, me segurando, sabedor que sou das dificuldades de uma corrida como essa.

Depois de realizar as subidas e descidas, ida e volta, da primeira volta... pegar o plano... passar pela transição... contornar para a segunda volta... passar novamente pela transição.... ameaçado que imaginei estar, mas ainda me mantendo em 1º na categoria, resolvi tocar o phoda-se.

Achei que estava correndo no meu limite. SQN. Ainda tinha mais gás pra queimar.
E "táca-lhe pau"...
Corri como nunca, ou como sempre... vai saber...
Mais umas subidas e descidas e... novamente suuuubiiiidas e desciiiiiidas... peguei o plano.
Zoiei pra trás e...
AGORA EU VOU PRA GALERA.

CÃOPEÃO (é que sou vira-latas mesmo) NA CATEGORIA.


As fotos virão em breve.


Quero agradecer à organização que, na minha observação, não teve nenhuma falha.
Inclusive agradecer pelos diversos contatos e esclarecimentos que tive diretamente com a organização.
Uma coisa que me incomoda é o fato de juízes, fiscais, etc. ficarem me aporrinhando com relação a fechar o zíper do macacão de prova.
Fui didaticamente elucidado pela "Natanna", esclarecendo que é regra da ITU.
Posso até não concordar, mas tenho que respeitar.


E os obrigatórios agradecimentos (não que seja obrigação fazê-los... é uma obrigação de reconhecimento desses valores).
Não existe aqui nenhuma relação na ordem dos agradecimentos... ou existe, vai saber... nenhum é mais ou menos importante, tá ?

- Meu Pai Oxalá, meus Orixás, meus protetores e mentores espirituais.
- Minha família... meus irmãos e irmã, minhas cunhadas, meus sobrinhos, afilhados, etc.... muitos (Todos vocês sabem da enorme importância que têm em minha vida).
- Minha Alma Gêmea, Neuzita, a sua e a minha família, contando irmãs, primas, primos, tias, tios, sobrinharada, etc.
- Meu Pai e Mãe materiais, que zelam por mim e por nós eternamente.
- Meu pai e mãe espirituais e meus irmãos de fé e de caminhada.
- Meu treinador e irmão Silvão (coach é o piiiiiiiiiiiiiiiiii......)... kkkkk
- Meus amigos, colegas e próximos...


Enfim, agradeço a todos aqueles que me agregam valores, seja com suas boas vibrações, com suas boas índoles, com suas ações para com os outros...

Meu muitíssimo OBRIGADO.

ALOHA !!!

3AV
Marco Cyrino


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Troféu Brasil - Setembro/2017 - Relato - Fotos e pensamentos


RELATO

Troféu Brasil – Distância Olímpica.

Bem difícil sair do ritmo de Ironman para esta distância.
Recuperar velocidade. Sair do modo cruzeiro e ir para o modo pau-no-gato.

Toda prova é dura. Independente da distância. Se é longa, é dura por si só. Se é mais curta, é dura pela intensidade.
Isso é muito bom.


Natação
Nesta etapa, o mar estava bem chatinho. Volumoso. Sem ondas no local da prova, mas a gente se sente como um palito ao sabor das correntezas. Fracas, mas correntezas.
Água bem fria para o padrão de Santos.
Distância da natação bem adequada. Certeza de ter pelo menos os 1.500m.

Nadei o mais tranqüilo possível, para não passar nenhum perrengue. Não foi nenhuma maravilha. Mas foi do jeito que eu queria. Sussa.

Saí do mar como queria, ou seja, sem stress e com a FC bem baixa.


Ciclismo
O pedal foi naquele percurso que não deveria ser, de acordo com o publicado pela organização.
O prometido era o percurso de 2 voltas, com a extensão dele pela Av. Perimetral.
No simpósio, o Nubio me disse que não foi possível porque os órgãos públicos não conseguiram implantar a contenção de caminhões para liberar a avenida.
Prometeu que, para as 2 últimas etapas, será nesse formato que não foi.
A ver...

Percurso travadinho, de 4 voltas de 10 km cada. Honestíssimo. Ao final da etapa, ao pegar minha bike na transição, chequei a distância: 40,33 km.
O tempo vai lá pra cima. Não no caso dos ETs que pedalam pra mais de 40 km/h. No caso dos simples mortais, o tempo sobe bastante com as retomadas de velocidade.
Fora as coxas inchadas para correr. Mas, como sempre falo, é pra um, é pra todos.


Corrida
Corrida sem maiores problemas. Corri melhor do que esperava e pior do que podia.
Ao final, uma sensação estranha.

Campeão da categoria MV (Muito Velho) 60/64A

Vamos às Fotos e depois aos Pensamentos...



FOTOS

(Clique em qualquer foto, para ver em tamanho original)

1-Tradicional, antes da largada

2-Tô por aí

3-Largou

4-Primeira volta

5-Final natação

6-Uma duchinha, antes do pedal

7-Em uma das 4 voltas

8-Final do pedal

9-Bóra correr

10-Finalizando a primeira volta

11-Vamos acabar logo com isso

12-Cabô

13-Campeão, com pódio quase vazio

14-Feliz que nem pinto no lixo

15-Saúde

16-Troféu - Medalha



PENSAMENTOS

Triste por ver uma prova tão tradicional muito esvaziada.
Fazendo uma conta rápida, acho que não havia mais do que 250 atletas, contando Short e Olímpico.
Numa breve conversa com meu amigo Rubão, pela rede social, me veio à mente uma porrada de pensamentos a respeito disso.

Muitos criticam os organizadores pelo preço praticado, inclusive este aqui, que está pensando.
Não me julgo capacitado para fazer isso mais profundamente.
Penso que um cara que, há mais de 25 anos, organiza um campeonato como o TB e mais o Internacional de Santos tem know-how suficiente para saber o que está fazendo.

Como empresário bem sucedido que fui por um período um pouco maior, penso que, no lugar dele, eu optaria por reduzir bastante o valor das inscrições.
Fato é que, com menos atletas e preços altos, provavelmente a lucratividade é a mesma.
Porém, com preços baixos e muitos atletas, isso poderia atrair patrocinadores.
Mas, são apenas pensamentos.

Mesmo em minha vida de empresário bem sucedido, errei muito. E paguei um alto preço por isso. Mas tive que me reinventar.

Como reclamar de preços, se um Ironman em Floripa, cobrando US$ 800,00 mais taxas, ou R$ 3.000,00 mais taxas, demora mas preenche todas as 2.500 vagas ?

Triathleta é um bicho estranho.
Presenciei alguns atletas, na feirinha (feirinha mesmo) do TB, pagando uns R$ 800,00 num tênis Hoka.
R$ 1.750,00 num capacete.
R$ 300,00 num top.

Fora os que usam sapatilhas de um barão, roupas de 2 barões e bikes de 60 barões. É... na linguagem antiga, "barão" é mil reais.

Vocês não leram errado, não.
Vou soletrar: B + A + I + Q + U + E = Bike de R$ 60.000,00 (sessenta mil Reais).

Nada contra. Se o cara pode e isso o deixa feliz, táca-le pau.
Mas, às vezes, esse mesmo cara acha caríssimo pagar, digamos, uns R$ 200,00 para um treinador (coach) que vai dedicar todo o seu conhecimento adquirido em anos e anos de estudo e aperfeiçoamento de conhecimento, para tentar fazer do cara da bike de 60 paus um melhor atleta.

Imagino que, caso um dia acabe o TB, muitos dos que o recriminam vão choramingar.

Gostaria eu de ter competência para poder criticar quem organiza provas, sejam elas apenas de corrida, natação ou ciclismo, ou tudo junto e misturado.
Como não tenho, prefiro criticar naquilo que me cabe como atleta.

Antes que me recriminem...
Não, não tenho procuração para defender o Núbio, nem ninguém.
São apenas pensamentos... dos quais também me questiono.
Um pouco triste, mas sempre otimista.


ALOHA!

Próximo desafio... INSANO – GUARATUBA - PR


3AV
Marco Cyrino