Normalmente, costumo
postar um relato, após as provas que faço.
Desta vez, após o relato
do meu irmão e editor, Alfredo, acrescido das fotos, onde algumas falam por si,
sobrou pouca coisa para ser falada.
De importante mesmo foram
as presenças de pessoas especiais para mim (meu irmão, cunhada, Silvão).
Quanto à prova em si, foi
dura como uma pedra de gelo.
Ou melhor, foi gelada como
gelo.
Chegamos à USP com uns 11 a
12 ºC.
Tinha que pegar ainda o meu
kit, que gentilmente foi retirado no simpósio pelo grande camarada Anecildo
Borges, no sábado, o que me quebrou um galhão, pois eu tinha compromisso e não
poderia ir.
Valeu, amigo!
Natação
T
zero feita rapidamente, para colocar a roupa de borracha e parar de tremer. Conversas
vêm, conversas vão e... hora de experimentar a temperatura da água.
Confesso
que não gosto mesmo de nadar na USP.
Motivos:
Nado melhor no mar, pois minha técnica é ruim.
Logo,
a água salgada, por sua densidade me auxilia.
A
água da USP é muito fria, obrigando a usar roupa com mangas, o que me deixa com
as braçadas mais curtas, por melhor que seja a roupa.
Otimista
que sou, pensei que a temperatura da água pudesse estar acima da temperatura
ambiente, o que ajudaria.
Que
nada! Não sei a temperatura da água, mas estava gelada de doer a cabeça e arder
o rosto quando se soltava o ar dentro dela.
Aqueci
o que pude (se é que se pode chamar aquilo de aquecimento) e sai logo para
poder ficar um pouquinho no sol (?), antes da largada.
Silvão
me apresentou o Dr. Gerson Leite, da Trifosfato, conversei com mais alguns
atletas e...os profissionais largaram.
Nossa
vez.
Difícil
ficar confortável naquela água gelada, esperando a largada parado, viu?
Largou!
Agora foi.
Fiz
uma natação o mais confortável possível.
Até
que, após uns 5 minutos, não sofri muito com o frio.
Nadei
tranqüilo e só saí meio zonzo da água, por efeito da temperatura.
Ciclismo
Na
T1, apanhei um pouco para tirar a roupa, pois o frio deixa a gente todo travado
(mais ainda do que já sou), mas, no final, com a ajuda de um staff, consegui.
Havia
deixado um colete corta-vento pendurado no guidão, mas, honestamente, não
pensei que iria usar.
Não
deu outra... passei a mão no danado, fechei bem no peito e fui.
Quebrou
um galhão e não perdi quase tempo nenhum para vesti-lo.
Por
vários motivos, não treinei adequadamente para essa prova em nenhuma
das
modalidades. Daí pensei que iria "afogar" no pedal.
Comecei
em ritmo conservador e, aos poucos, fui pegando ritmo.
Não
estava ótimo, mas também não estava mal.
O que estava mal era a condição do circuito.
Muitos
trechos com asfalto péssimo, fato que fez inclusive alguns atletas caírem,
entre eles o Beto Nitrini.
Os
piores trechos eram o retorno dentro da USP (ele todo) e o lado de ida da Av.
Politécnica, sentido Jaguaré. Nossa, parecia a Av. Portuária, aqui em Santos.
Dias
antes, o Núbio passou um e-mail dizendo que o asfalto dentro da USP estava
zerado e que a Prefeitura estaria cuidando do trecho externo (Av. Politécnica).
Depois,
fui ver novamente o e-mail e o trecho dentro da USP a que ele se referia era o
da corrida.
Bom,
a informação era verdadeira, mas o ciclismo foi ruim.
Corrida
De
volta à T2, saí para correr com 2 sentimentos:
(1)
que poderia alcançar o atleta que estava a minha frente e ...
(2)
que sentiria uma lesão no posterior da coxa (que tentei curar, mas parece que
eu sabia que ainda estava ali).
Corri
um pouco forte os 3 primeiros quilômetros, mas não muito.
Mesmo
assim, começou a dor.
Primeiro
uma queimação que vai se transformando em algo parecido com câimbra, até que
embola tudo e dói muito.
Plano
B: tentar pelo menos terminar a prova.
Recebi
apoio importante da Neuza, sua sobrinha Ana Paula e principalmente do Silvão,
que sugeriu que eu encurtasse bem as passadas, que assim eu terminaria.
Fora
isso, senti um apoio enorme do meu irmão e da minha cunhada que, sem falarem
nada, mandavam energias positivas para mim.
Fui
para a segunda volta sabendo que não alcançaria o primeiro colocado, mas sabendo
que terminaria nem que fosse numa perna só.
Acabei
conseguindo achar um tamanho de passada que me permitiu terminar a prova, mesmo
com alguns momentos de bastante dor.
No
final, perto do pórtico, escutei: "Dá-lhe Marcão! Venceu a dor!"
Depois
soube que foi meu irmão quem gritou.
"E
assim é... mesmo o mais circunspecto irmão se entusiasma..."
Ainda fiquei em segundo
lugar na categoria 55/59 Olímpico.
Para minhas pretensões de
provas neste ano, ficou bom demais.
Com o resultado pulei para
primeiro no ranking do campeonato.
A prova contou com poucos
atletas, em comparação aos outros anos.
Claro, sendo a primeira prova
pós-Ironman, já era de se esperar.
Mas, nota-se uma queda
acentuada, seja por qual motivo for: preço, recessão, época, etc., ou tudo junto.
Parabéns a todos os
atletas e, em especial, aos conhecidos da Baixada e de outros lugares:
Marquinhos
Fernandes (campeão profissional), Vanessa Gianini, Bruna Mahn e Fernanda Garcia
(campeão, vice e 3ª colocada, respectivamente, na profissional feminino),
Marcelo Camacho (2º - 35/39 Olímpico), Paolynne Mariusso (19º - 35/39
Olímpico), Beto Nitrini (2º - 40/44 Olímpico), Cláudio Canalonga (6º - 40/44
Olímpico), Dejair Brichesi (2º - 60+ Olímpico), Thomas Galindez (ele mesmo, o
filho do hombre, 2º - 17/19 Short), Gelasio Ayres (3º - 50/54 Short), Anecildo
Borges (2º - 60/64 Short) e Antonio Andrade Santos (Campeão – 65/69 Short).
Todos os resultados, aqui.
Até 20 de setembro - 4ª Etapa - Santos - se Deus
quiser.
3AV
Marco Cyrino
pessoas especiais e tu esquece da Neuza ??? prepara o advogado !!! huahauahauahu
ResponderExcluirErro de avaliação, meu amigo. A Neuza é outra categoria....kkkkk.
Excluirboa .... se salvou à tempo !!! hauhauahauahu
Excluirainda assim.......esqueceu a Ana Paula, ela vai ficar triste........
ResponderExcluirFoi mal...rsrsrs.
ResponderExcluirMas nas fotos tá todo mundo.