Sem choro nem vela
Simples
assim.
Desculpas
como...
-
Tive lesões.
-
O trabalho e outros compromissos me atrapalharam.
-
Não consegui treinar adequadamente.
-
Todas as opções acima.
...nada
disso tem relação com o resultado.
Resultado
que, aliás, embora possa não parecer, me deixou super feliz.
Resultado e expectativas
Qual foi o resultado?
15,
14, 13, 12, 11 horas?
Não.
O
resultado foi ter completado meu quinto Ironman saudável (dentro do que é
possível considerar saudável completar um Ironman).
Tinha expectativas de fazer determinado tempo?
Tinha!
Qual
tempo?
Não
interessa.
Ou,
melhor, só interessa a mim.
Já
possuía certa percepção de que não sou competitivo nessa distância.
Mas,
competitivo contra quem?
É
desafiante, doloroso, desgastante, e muitas outras coisas, o processo todo de
preparação para o Ironman, que deveria ser apenas a cereja no bolo.
No
meu caso não é assim.
Em
todos, sofri como gente grande.
Até
então, achava que, tirando os imprevistos que ocorrem em cada um deles (e tenha
certeza de que há 99,9% de chances de acontecer algum imprevisto), seria capaz
de fazer uma prova, digamos, competitiva.
Houve
sim imprevistos (pneu furado) e erros, os quais (abaixo) ficarão evidentes.
Mas,
fico com a impressão de que, independentemente de imprevistos e erros, esta não
é a melhor distância para mim.
Mas
eu gostcho muitcho!!!
Aprendizado
Até
mesmo pelo aprendizado decorrente do longo período dedicado aos treinos,
acordando de madrugada, saindo para pedalar e vendo dualidades
pelo caminho, como a playboyzada
voltando da night, de cara cheia,
colocando em risco a vida alheia (além da própria), em contraposição a uma legião
de trabalhadores indo à luta.
Esse
período, se bem interiorizado, nos trás fortalecimento em todos os aspectos que
serão úteis em todas as áreas de nossas vidas.
Não
digo que não farei outros, mas, no dia que abrirem as inscrições para 2015 (se
não me engano dia 04/06), pretendo estar longe do computador.
Depois
disso, não me responsabilizo... rsrsrs
Em Floripa (e... frio chegando)
Chegamos
(Neuza e eu) na quarta-feira à noitinha e, pela primeira vez, consegui dar um
trotezinho para soltar as pernas da viagem.
Quinta
e sexta, procurei não me cansar muito nas idas e vindas, feira, simpósio, etc.
Sábado,
16:00h em ponto, estava já na fila para entrega da bike e numeração.
Todos
sabiam que, apesar da entrada de uma frente fria com chuva (sábado à tarde já
não chovia), deveria esfriar ainda mais.
Dia de prova (e... frio)
Domingo,
dia da prova, acordamos às 4:00h, tomamos o café de madrugada, subimos para o
quarto, arrumamos as tralhas e... grande Cláudio Garbi já estava nos aguardando
para uma carona extremamente bem-vinda, até o local da prova.
Já
saí da Pousada dos Chás (excelente local) com frio e agasalhado, com a roupa de
prova por baixo, meias e sandálias.
Não
sei exatamente a temperatura que fazia nessa hora, mas a sensação era de algo
próximo a 8oC ou menos.
Chegamos
à transição e cumpri a rotina de deixar o que deveria na bike, ir para a tenda,
colocar a roupa de borracha de manga (não gosto de roupa com manga para nadar,
mas era inevitável) e começar a me preparar para ir para a largada.
Esses
momentos são de apreensão, nervosismo, ansiedade e muita, mas muita felicidade pelo
encontro inesperado com vários atletas amigos, conversas rápidas, desejos de
boa prova, etc.
Alceu
ficou conversando comigo e me aguardando, até sairmos juntos da tenda.
Logo
encontramos o Vagnão (Vagner Bessa), a Neuza, mais alguns atletas, e fomos indo
juntos pela calçada até a largada.
Descalço e gelando
As
pedras da calçada incomodavam meus pés.
Alceu
me perguntou por que eu estava descalço.
Respondi
que estava acostumado a andar descalço... e seguimos.
Chegamos
cedão à área de largada.
Despedi-me
da Neuza e entramos na baia de largada.
A
areia estava tremendamente gelada.
Ficamos
conversando, Alceu, Vagnão e eu, sobre estratégias de natação, de largada, do
frio que fazia.
De
repente, o Vagnão olha pra mim e fala:
- Marcão, tu tá tremendo!
Respondo:
- Tô nada.
Aí,
percebi que realmente estava tremendo.
Vagnão
me convidou para aquecer no mar.
Respondi
que "nem f...... !" Que iria sofrer só uma vez.
Que
análise errada.
A
temperatura da água estava com certeza bem acima da temperatura do ar.
Em
vez de entrar no mar, me aquecer, pegar ritmo de prova etc., fiquei ali, parado
na areia, passando frio e conversando com o Alceu, e tendo breves contatos com
atletas amigos que passavam.
Nesse
ponto comecei a pensar que havia errado em não ter ido até a largada e ficado
lá, com uma meia e um chinelo descartável.
Lembrei
do que me disseram há uns 15 anos atrás ou mais em uma prova na USP (não lembro
se foi o Cláudio Miler ou o Vilela), mas era algo do tipo:
-
Em uma prova com temperatura muito baixa, vê se aguarda a larga com os pés
aquecidos.
Meias
e sandálias velhas ajudam a não ficar perdendo calorias que farão falta durante
a prova"
Faltavam
5 minutos para a largada.
Descolei
um pouco do pessoal e fiz uma oração pedindo proteção para mim e para todos.
Finalmente, Largada, Natação (e...
frio)
Pelo
pouco que deu para ver da correnteza (penso até que, se houve, foi muito
fraca), sugeri ao Alceu e ao Vagnão que nos posicionássemos pelo lado interno
(esquerdo) da largada.
Tomara
tenha dado certo para eles.
Pelos
tempos que fizeram na natação, presumo que sim.
Para
mim também.
Nadei
tranqüilo, percebendo que podia acelerar bem mais o ritmo, mas me contendo
bastante.
A
água, como previa, estava muito gostosa em comparação com a temperatura ambiente.
Fiz
a natação no tempo que pretendia, sem nenhum sofrimento.
Ao
contrário, continuava sentindo que podia forçar um pouco mais.
E
foi o que fiz ao contornar a última bóia.
Dei
uma acelerada rumo à praia e saí bem de boa, contente com a performance.
Mas
alguma coisa não estava batendo: sentia frio
apesar de ter forçado um pouco na última perna do percurso.
Transição (e... frio)
Bom...
corrida pela areia fofa... subida da rampa... abaixando a roupa de borracha... me
preparando para achar um staff que ajudasse a retirá-la...
Grande idéia
Olho
para o lado direito e vejo uma piscina (nem sabia que ela existia) com alguns
atletas dentro, com água pelos joelhos, tirando suas roupas ali.
Naquela
surpresa, tive um lapso genial e concluí que seria uma excelente estratégia
aquela.
Mas,
não adentrar a piscina e tirar a roupa aos poucos.
Do
jeito que vinha correndo (ou tentando), me "pinchei" de cabeça na
piscina.
Como
eu previa, a roupa saiu quase toda pelos pés... e eu saí
do outro lado, como um iceberg... duro... ereto... roxo... ah! icebergs não são
roxos.
Saí
travado dali, pensando na besteira que havia cometido.
Nunca
pensei que o percurso da área de chegada da natação até as tendas de troca fosse
tão longo.
Deviam
descontar esse trajeto da maratona... rsrsrs
Mãos desobedientes
Entrei
na tenda e lembro de ter cruzado com um atleta que saiu junto comigo da
natação.
Ele
me perguntou:
-
Tudo bem ? Você tá tremendo muito !
Respondi
rapidamente:
-
Brrrrrr....fdsfhsx....brrrrr.....hjghhkj....brrrrrr!
E
fui pegar minhas sacolas...
Ao
tentar pegá-las, percebi que realmente não estava bem.
Minhas
mãos não conseguiam pegar as "minhas" sacolas.
Elas
iam das sacolas 1094 a
1096, sem parar na 1095.
Concentrei-me
e com as duas mãos juntas peguei-as finalmente.
Corri
(ou tentei) até a zona de troca de roupas, sentei em uma cadeira e simplesmente
não conseguia pegar minhas coisas.
Tremia
tanto que a cadeira começou a tremer comigo.
Fizemos
um pequeno passeio trêmulo pela área de transição.
Controlando a
hipotermia
Tive
que me enrolar na toalha, me dobrar sobre minhas pernas e ficar, creio eu, por
uns 15 minutos tentando me aquecer.
Havia
colocado na sacola de ciclismo, por mera precaução, manguito, pernito (que
comprei na Kona Bikes e com a ajuda do Max fui instruído sobre como usá-lo, já
que em Santos é raro usarmos) e agasalho de ciclismo.
Não
pensei duas vezes. Vesti tudo que podia. E se mais roupas houvesse, mais teria
usado, tanto era o frio que sentia.
Mudança de perspectiva
Quando
os neurônios começaram a interagir novamente uns com os outros, pensei que dali
em diante começaria uma outra prova.
Sem
neuras com tempo, com performance.
Apenas
com a vontade chegar bem (entenda-se saudavelmente) ao Pórtico de Chegada.
Ciclismo (e frio...)
Saí
para pedalar andando com a bike ao lado e, ainda assim, havia muitas delas na
transição.
Em
minha primeira volta na bike, não conseguia pegar no aerobar.
Tinha
a impressão de que iria tomar um capote, de tanto que ainda tremia.
Depois,
soube que vários atletas sofreram com o frio.
Pensei
apenas em fazer um pedal tranqüilo, para tentar me poupar para a maratona.
Minha
musculatura estava incrivelmente travada, talvez pelo frio, talvez sei lá
porque.
Pneu furado
Na
segunda volta, perto do Special Needs,
percebi que meu pneu dianteiro estava furado, resultado de uma tentativa de
pegar alimentos, sem a devida atenção, e me defrontar com um daqueles "cagalhões"
que dividem as pistas e quase voar por cima da bike.
Devia
estar a uns 500m, se tanto, do Special
Needs e também com vontade de urinar (porque nos preocupamos tanto com
expressões politicamente corretas na hora de redigir, se no dia-a-dia ninguém
fala: urinar?)
Aí
andei esse tantinho com o pneu furado mesmo e entrei na baia, saí da bike, fui
ao banheiro MIJAR, aproveitei a parada e me alimentei com calma.
Gaiatos
Ainda,
fiquei observando um gaiato que entrou comigo nessa área.
Pena
que não peguei o número dele, caso contrário não faria a menor cerimônia em
mencioná-lo.
O
cara-dura entrou ali, mexeu em sua sacola, não fez porra nenhuma e saiu de lá,
ficou olhando para a pista e, na primeira oportunidade, atravessou de lado a
lado.
Colocou
a bike na outra pista, encostada no canteiro, deu uma mexida na roda traseira e
partiu... VOLTANDO.
Deve
ter comido uns 10km de percurso.
Pausa
Fico
pensando... O que faz um imbecil enganar aos outros e a si mesmo?
Vi
outra pessoa cortar percurso de corrida.
Vi
pelotões, pelotes e pelotinhos.
Já
existem fóruns nas redes sociais (principalmente sobre vácuo) suficientes para
que não me estenda no assunto.
Sai
pra lá, vaqueiros, roubalheiros e afins!
Qualquer
hora faço um post específico a respeito.
Terminei
meu percurso de ciclismo razoavelmente bem.
Corrida (e... frio)
Pensei
que seria possível fazer uma maratona razoável.
Não
foi.
Fiquei
novamente uns 20 minutos na zona de transição com calafrios, me trocando com
muita calma e pensando que em algum momento o corpo iria reagir normalmente.
Mas,
o esforço acumulado (mesmo com intensidade muito moderada) não deixava que a
musculatura se soltasse.
Ainda
não sei se foi erro na alimentação pré-prova (nos dias anteriores, não fiz uma
reposição muito grande de carboidratos), se foi a perda de calorias
pré-largada, se foi o mergulho na piscina, ou se tudo-junto-ao-mesmo tempo-agora.
Só
sei que, como quase sempre, algo não deu certo.
Logo,
desestressei e levei a primeira volta da corrida da melhor forma (até que fui
bem).
Depois,
passei a me confraternizar com todos e com tudo que encontrava pela frente.
Só
faltou abraçar uma árvore. Mas quase... rsrsrs
Encontrei
o Maluf (não o político) que estava com uma costela f.... depois de 2 tombos na
bike.
Recordista.
Não
contente em cair uma vez, caiu logo duas.
Em
todos os postos de alimentação/hidratação, conversava com os staffs (um dos
pontos altos da prova).
Na
última volta de corrida, adivinhem: ainda não tinha passado frio suficiente...
Começou
a chover... primeiro uns pingos... depois mais constante e, por último, um
dilúvio.
Acho
que vi Noé chegando na minha frente.
MAS
EU NÃO PEGUEI O DILÚVIO (Não confundam com o Delúbio, pelamordeDeus).
Cheguei
30 segundos antes dele.
Falando do clima...
Isso
tudo deve ter sido para pagar pela minha língua, pois lembro de ter reclamado
pra caramba em 2012, por ter feito calor durante a prova.
Nunca
mais reclamo do tempo.
Vejam
este post, por exemplo... kkk
Chegada
Apesar
de ser a 5ª vez que cruzo o Pórtico de Chegada, continuo tendo a mesma sensação
forte nos últimos quilômetros, que me deixa meio embriagado e anestesia todas
as dores quando finalmente entro na reta de chegada.
Não,
não tomei nenhuma bebida durante o percurso... rsrsrs
Missão cumprida
Depois,
como sempre, é só alegria.
Tenda
de massagem... tenda de alimentação... pegar todas as tralhas...voltar para o
hotel/pousada (quem disse que é só alegria?)... conseguir tomar alguns pratos das
sopas maravilhosas da Pousada dos Chás, conversar (mesmo que por pouco tempo)
com os Irons da Pousada (inclusive a grande campeã do Ironman Brasil 2014
Ariane Monticelli – sim, ela foi a campeã), tomar banho mega-quente (tremendo),
deitar em uma cama extra confortável (tremendo), dormir (tremendo), acordar às
5 da matina chacoalhando a Neuza e perguntando as horas, porque estava morrendo
de fome.
Não
tem preço.
Isso
tudo aliado àquela sensação de mais um Iron feito.
Voltando ao racional
(Já
começava a me incomodar alguma coisa querendo escorrer dos olhos.)
Não
sei se o frio aliado às besteiras grandes e/ou pequenas influenciaram muito ou
pouco na prova, assim como a extrema dificuldade de achar o ponto ideal de
hidratação/alimentação, e outras coisas tão ou mais importantes, que me fizeram
mais uma vez ter o sentimento ambíguo de muita felicidade e de certa decepção
com a performance.
Juro
que já desencanei.
Analisar
erros e acertos, estratégias, "Go for it", espírito Ironman.
Realmente
não preciso provar nada a ninguém a não ser àqueles que apostam em mim não como
atleta Ironman, mas como um ser humano que procura evoluir.
Entendam
como queiram.
Talvez
minha melhor distância seja algo intermediário como, um ½ Iron ou os Olímpicos.
Só
sei que continuarei me dedicando àquilo que me dá prazer, mesmo com sofrimento.
Grato
Não
precisaria (até porque todos sabem), mas quero externar meus profundos
agradecimentos a todos que direta ou indiretamente sempre participam dessas
empreitadas.
Sejam
eles amigos (muitos, graças a Deus – pelo menos de minha parte), profissionais
(médico, fisioterapeuta, nutricionista, técnico de musculação, entre outros) e
principalmente família.
Esses
eu faço questão de mencionar um a um, ainda assim correndo o risco de não
lembrar de todos:
-
Minha mulher, amante, companheira, incentivadora (por ela eu faria todas as
provas que aparecessem), staff oficial, personal isso e aquilo, etc.: NEUZA
-
Meus queridos e amados pais que já fizeram sua passagem e, com certeza, estão
zelando por mim e pelos meus irmãos em outro plano: ALFREDO E ODETTE
-
Meus também queridos e amados irmãos (por ordem cronológica apenas): ALFREDO,
JOSÉ ROBERTO E FÁTIMA APARECIDA.
-
Minhas cunhadas: SARA E LIA
-
Meus sobrinhos: JUNIOR (JOSÉ ROBERTO), TATIANA.
-
As irmãs e irmão da NEUZA: ROSÂNGELA, ROSAURA, ANSELMO.
-
Toda a família da NEUZA: (aí, vou me esquecer de alguém), Tias OLGA, OFÉLIA e
LÚCIA, primas: SIMONE e seu marido LUIZ e seu filho Henrique, SUELI e seu
marido GOUVEIA, SANDRA e seu marido CARLOS, SILVIA, ELIZABETH e seu marido
JOÃO, PATRÍCIA e seu marido VANDI, entre outros. Seus sobrinhos: Flávia (Carlos
– filhas Victória e Isabella), Tel (Josi – filho Heitor), Loiro, Alexandre (filha
Melissa), Felipe (Natasha – filhos Manú e João Guilherme, chegando), Andréia
(Gustavo – filhos Vitor Hugo e Maria Eduarda), Gabriel (Eva), Flaviana (Rodrigo
– filhos Rodriguinho e Julia), Érica (Jonath), Ana Paula (Nega Maluca – Afro
Descendente com distúrbio mental), Roberta (marido gringo), Renato (esposa e
filho), Célia, André, Áurea (homenagem à progenitora da Neuza) e, com certeza,
como já disse, devo ter me esquecido de alguém... que me perdoem.
É isso!
Até o próximo Ironman, se Deus quiser.
Aloha!
3AV
Marco Cyrino
Você não ta feliz com seu tempo? EU ESTOU É COM INVEJA DELE! Vai lá e termina essa PORRA! Parabéns Cyrino! Ainda chego lá!
ResponderExcluirFelíz é pouco, Claudião. São apenas constatações que não tiram um milímetro da felicidade de completar essa prova e de ter camaradas como você torcendo e dando uma força.
ExcluirGrande Marcão, é isso mais um iron completado. Não importa se fez apenas 1 ou 10 prova, o que importa é o respeito pelas distâncias e curtir a prova, o dia, o momento. Sigo o lema de curtir a viagem e não apenas o destino (linha chegada). Ah, detalhe, faltou agradecer o Pit! Se ele ler que aqui não tem o nome dele, vai morder novamente seu pé! Abração e parabéns ao casal Ironman.
ResponderExcluirPuts....é verdade...logo pela manhã ele recebeu o e-mail com a divulgação do post e já veio tirar satisfação comigo. Tive que prometer leva-lo no Tertúlia...kkk
ExcluirValeu, Fernando.
Cara, você tem uma coisa que é rara: você escreve exatamente do jeito que você é!!!!
ResponderExcluirPorque, né Marcão, a gente pode rir da gente mesmo porque somos livres e não temos compromisso com "a imagem".
Ri demais lembrando daquela largada lendo o texto!!!
Se a água foi importante para eu me aquecer, mais importante ainda foi ter ficado perto de vocês. Eu nem vi o tempo passar e me tirou a ansiedade.
Só livre dela pude me concentrar, pensar no que ia fazer...
E parabéns cara! Parabéns não apenas pela prova, mas pela vida que você construiu para você mesmo.
Que dupla !!! rsrsrs
ExcluirVagnão,
ExcluirDe todos os comentários que já recebi neste Blog o que vc fez (...você escreve exatamente do jeito que você é!!!! ) foi um dos que mais me deixou lisonjeado.
Sério. É bom ver que as pessoas percebem quem somos mesmo através de um simples texto.
Valeu mesmo, Vagnão.
Fica quieto aí, Joka !!!
ULTRA PARABÉNS MARCÃO...IRADOOO !!!!
ResponderExcluirÉ parceiro, agora vai lá e faz tua segunda. Vai ser de boa, tenho certeza.
ExcluirAbração
Esse pangaré poderia ter feito abaixo de 11 horas, Marcão, se levasse a sério o treinamento .... me acabei pra montar treino pra ele e ele acordava de madrugada pra correr porque tava fazendo falta !!1 huahauahuahuahuaha ...... Se liga, Joka "nonsense" Fernandes ... hauhauahauahuah
ExcluirEsse bicho, se fizer as coisas certas, vai pra Kona.
ExcluirNem que seja como turista....hahahaha
Marcão ... para de tremer que o teu prédio é novo e as vigas ainda estão secando !!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirN~~aaaaaoooo t~ôô mmmaiiisss brrbbrbr trtrtremendddoooo.....!!!!
ExcluirMuito legal o relato. Sei o que é passar frio.....já passei num 70.3, em Oceanside. Muito frio. O que me deixa triste, no seu relato é
ResponderExcluirQue além dos vaqueiros exstem os que cortam km de provas na maior cara de pau
ResponderExcluirObrigado, Pandelo.
ExcluirInfelizmente esse tipo de ser humano existe em todas as áreas, inclusive no esporte e agora no triathlon. Gente que se acha esperta e que não tem a mínima noção de que o maior enganado é ele próprio.
Abração e estamos esperando teu retorno que, se Deus quiser...e ele há de querer, será muito em breve.
Grande Marcão, companheiro de início de prova pela segunda vez consecutiva. Parabéns pelo resultado e pelo "Penta". Gostei muito da sua narrativa de prova.
ResponderExcluirE lembre-se: Life is a journey, not a destination.
Abraços.
É verdade, Alceu.
ExcluirEm 2012 também ficamos juntos na largada.
Pode deixar que sempre me lembro de que "life is a journey, not a destination.
Abração
Parabéns Marcão! Grande e emocionante relato. Você é o cara! Grande abraço.
ResponderExcluirFernando Moncorvo.
Grande Moncorvo,
ExcluirFeliz em te ver (ler) por aqui.
Volta ao triathlon ?
Obrigado e abração.
Querido Marcolino.
ResponderExcluirFalando bem sinceramente, acho que a maior cobrança por "resultados" vem do próprio atleta.
Você imagine uma pessoa "normal", que pratica atividade física regularmente, ou seja, que não está tão distante do mundo do esforço e da superação, pois por menor o esforço que se faça, ele exige que você se supere, sempre, na medida em que lhe é possível e tolerável.
Então, imagine essa pessoa olhando para outra "anormal (rsrssr)" que se propõe a um esforço sobrehumano, com dias e dias (meses na verdade) incontáveis e infindáveis de esforço, dedicação, perseverança, para que num único dia possa estar entre os atletas mais "iron" e compartilhar da alegria de simplesmente estar ali e colher a recompensa da sua determinação.
Apenas a iniciativa de se propor a tudo isso, passar por tudo isso, assim como Mastercard, "não tem preço" ! Esse é o verdadeiro tesouro colhido, a certeza de ter feito o que queria fazer, acerteza de que úma pessoa especial pelo seu coração e determinação, não pelo tempo ou colocação na prova. Querer e estar nesta prova tantas vezes é que é a sua grande e perene vitória...você já é um campeão há muito tempo e tenho muito orgulho quando penso e me refiro a sua pessoa, tenha certeza !
Não tenho por hábito dizer coisas para "agradar" as pessoas, acho que você me conhece, falo exatamente o que penso. Tenho muito orgulho de ser sua amiga e sempre vou torcer muito por você, indo novamente para o Iron ou não, não importa. O seu legado já foi construído e a sua alma mais repleta e iluminada. Um grande beijo para você e para a Neusolina, companheira dessa batalha. Inté!
Ana,
ExcluirVocê está certíssima com relação à cobrança que nos fazemos. É uma espécie de incentivo à evolução"
Sei que vc é hosnestíssima com o que fala. Aliás não conheço muita gente que tenha esse perfil...rsrsrs
Assim, fico mais contente ainda com tuas palavras.
Ah...e o orgulho de sermos amigos é mútuo. Mesmo.
Té !
Perae, neguinho pegar vácuo é foda. Mas cortar caminho?? Bom, ano que vem tem cara nadando de pé de pato, pedalando com bike elétrica e usando patins na corrida!
ResponderExcluirVerdade, Fernando.
ExcluirMas tenho impressão de que se f...... !
Depois falo sobre isso.
Parabéns Marcão... Algumas provas são mais fáceis...outras mais duras. Eu também nunca corri bem um Ironman (pelo menos não bem como distâncias menores), mas... parte boa disso é que, sendo nosso objetivo simplesmente realização pessoal... quanto mais duro melhor.
ResponderExcluirVamos lá...bola pra frente...
Verdade verdadeira, Ivan.
ExcluirPróxima meta: Challenger - novembro - Floripa de novo.
Parabéns cara, que relato bacana, até revivi o frio que estava sentindo lá! Abraço
ResponderExcluirObrigado, Guto.
ExcluirAinda tô com frio...rsrsrsrs