Nunca
treinei tão pouco para um Iron, como neste ano.
Não
sei se isso vai ser bom ou ruim, mas tenho me sentido muito melhor do que em
anos anteriores.
Treinos acumulados?
Vagner Bessa me disse que, numa conversa com seu coach a respeito disso, recebeu a
seguinte resposta:
- E os treinos acumulados do ano passado?
Bem, no meu caso isso não se aplica, pois não fiz o
Iron em 2013.
Ou se aplica, pois fiz provas o ano todo.
Logo, treinei o ano todo... exceto nos períodos em que
estive me recuperando de lesões.
E não foram poucos.
Confuso, não?
Comigo é sempre confuso.
Treinar com qualidade
Acho que o diferencial deste ano é a forma como
venho treinando.
Procurando finalmente seguir o conselho que me foi
dado em 2009, pelo Ivan Yague, sobre a intensidade a ser aplicada aos treinos
longos.
Dizia ele, e colocava nas planilhas: "X" quilômetros
- "ritmo de prova".
Oras... para mim, ritmo de prova era o ritmo de uma
prova para aquela distância prescrita, e não da "prova" Iron.
Assim, quando tinha 90 km de pedal, fazia o meu
melhor para aquela distância.
Quando tinha 15 km de corrida, idem.
Hoje, tenho feito o que deveria ter feito nos
outros 4 anos, colocando qualidade nos treinos, o que inclui (além de
outros fatores) fazer os longos no ritmo em que pretendo fazer a prova-alvo
(Ironman), quer sejam treinos de natação, ciclismo ou corrida, e independente
da distância prescrita.
No mínimo, tenho terminado esses longos em um
estado físico muito melhor do que antes: apenas "semi-morto" e não "mortinho
da Silva".
Se
dará certo, se farei a prova que venho tentando fazer, se finalmente vai dar
tudo certo, eu realmente não sei.
Torço
para que sim, evidente.
E
ando bem otimista com relação a isso.
3AV
Marco Cyrino