Na verdade não posso dizer que já fui veloz, pelo menos não no sentido de manutenção de velocidade por um grande período.
Quanto à velocidade em distâncias curtas, desde moleque, velocidade era uma das minhas qualidades, naquilo que eu mais fazia: futebol... rsrsrs.
Como manter uma velocidade considerada boa, em uma distância longa?
Treinos, é claro!
Mas, aptidão também.
Focando em treinos, depois de 4 anos consecutivos fazendo o Ironman Brasil e abdicando de provas mais curdas (e, conseqüentemente, de treinos específicos para elas) observei uma queda significativa (gigante) em termos de velocidade, nas 3 modalidades.
Como decidi não fazer o Ironman em 2013 (Resistindo à tentação) e voltar a curtir provas Olímpicas e talvez algum Long Distance ou 70.3, estou tentando resgatar, e possivelmente evoluir, no quesito velocidade.
Difícil...
Minha volta aos Olímpicos já será no próximo final de semana (23/09), no Troféu Brasil aqui em Santos, no quintal de casa.
Treinando...
Natação
Treinos um tanto prejudicados, pois fiquei sem piscina por 60 dias, por conta da mudança da academia em que treino.
Embora more em Santos não consegui fazer treinos no mar.
Trabalho + treinos de bike e corrida nos finais de semana contribuíram para isso.
Há 3 semanas voltei a nadar.
Acho que vou ter que fazer uma natação bem conservadora nessa prova, para sair do mar inteiro.
Porém, esses 60 dias sem nadar acabaram fazendo com que me focasse na corrida e na bike.
Pedal
Fazendo treinos indoor, e na estrada em finais de semana, constatei que um dos problemas que sempre tive para pedalar bem era, digamos, a atitude.
Sempre, após chegar a determinada velocidade e mantê-la por um tempo, começava a sentir o efeito do esforço e acabava diminuindo.
Atualmente, adotei a atitude de ir suportando o “sofrimento” até que meu corpo se adapte a ele.
Corrida
Nesta modalidade, o problema foi a mudança de tipo de passada.
Quando comecei a treinar para meu primeiro Iron, demorei uma eternidade para concluir que deveria aumentar a freqüência de passadas e diminuir o tamanho delas.
Até os 15 km, corria como sempre, monitorando freqüência cardíaca e tudo estava bem.
Daí para frente, a potência das passadas começava a cair e a FC a subir.
Quando o volume ultrapassou os 25 km, cheguei realmente a achar que não conseguiria concluir o Iron... até que meu camarada Cléber Celino me deu a dica.
Agora, depois de 4 anos, para tirar isso da cabeça e das pernas, está sendo difícil.
Adotei a mesma atitude do pedal.
Comecei a aumentar a amplitude das passadas e tentar manter a sua freqüência.
Minha velocidade aumentou consideravelmente, como era de se esperar.
Mas, para isto, tive e estou tendo de superar os sintomas do esforço despendido.
Em resumo
Na verdade, não estou querendo dizer que temos que "ir até a morte" nos treinos.
Mas, sem uma atitude de superação (com responsabilidade), acho que ninguém evolui.
Aliás, isto vale para tudo em nossas vidas: Atitude, Superação, Responsabilidade.
Marco Cyrino
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