Este post não é sobre
meteorologia (infelizmente).
Semana passada, adiei de
sábado para domingo o treino longo de pedal, porque todas as previsões meteorológicas anunciavam chuva, muita chuva
para a noite toda de sexta-feira, continuando pela madrugada e diminuindo
apenas a partir da tarde do sábado.
Meteorologia x programação de
horários
Para
fazer um treino longo de bike, saindo bem cedo - por volta das 6h15, preciso
dormir muito cedo porque não consigo treinar bem sem dormir o necessário.
Também
preciso tomar um bom, um ótimo, um
excelente café da manhã. E isso leva certo tempo, até mesmo para digerir o
danado.
Logo,
para sair 6h15m, tenho que acordar por volta das 4h45, no máximo.
Prefiro
marcar esse tipo de treino para sábado, justamente para ter a opção de
transferi-lo para domingo, caso ocorra algo impeditivo no sábado.
E
foi isto que aconteceu na semana passada.
Previsão
de chuva mais do que certa, necessidade de deitar por volta das 21h00 se fosse
treinar...
Então,
bóra fazer o longo no domingo.
Abortei
o treino do sábado.
Resultado:
Não caiu uma gota de chuva, das 24h00h de sexta-feira até a terça-feira.
Bom...
treinei no domingão, mas não é o que prefiro.
Decisão:
Não acredito mais em previsão meteorológica (acho que já decidi isto pelo menos
umas 200 vezes).
Sem meteorologia x treino com chuva
Nesta
semana, nem consultei as previsões, e fiz questão de não ver essa parte dos jornais
na TV.
Deitei
às 21h00, acordei às 04h30, tomei o excelente café da manhã, blá, blá, blá...
Às
05h40 estava tomando uma ducha e... começou a chover forte.
Muita
água caindo.
Esperei
um pouco, a chuva diminuiu e decidi ir a caminho da balsa.
No
meio desse caminho, outro toró.
O
dia não começou bem...
Cheguei
à Ponta da Praia (Ferryboat) e estava seco.
Inclusive,
os atletas que iriam comigo já haviam pego a balsa.
Chegaram
2 camaradas e fomos.
Hoje,
seriam 125 km pelas rodovias Piaçaguera-Guarujá e Rio-Santos.
Pegamos
o início do trajeto com pista molhada... muito bom para enlamear tudo.
Entrando
na Rio-Santos (já ultrapassada a Faixa de Gaza), cada um vai no seu ritmo.
Acidente
Já
quase no final da "perna de ida", por volta do km 55 do treino,
chegando à Ponte das Ostras (apelido devido a ter umas barraquinhas que vendem
ostras), deu-se o acontecido.
Local
É
uma ponte curta, no máximo uns 50 metros, por cima de um riozinho.
Essa
maledeta não tem acostamento, e tem
duas mini valetas (sulcos na pista), uma
de cada lado, com uns 5 cm de largura. O suficiente para derrubar qualquer
ciclista que enfie as rodas nelas.
Ponte -
detalhes pista & sulcos
Olhei
para trás e vinha um único carro.
Preto,
grande (Pajero, Santa Fé, Land Rover, sei lá...).
Olhei
para frente e nenhum carro pela pista oposta.
Entrei
na ponte mantendo uma distância de menos de um palmo do sulco, para que o carro tivesse ainda mais espaço (ele só tinha as duas
pistas para ocupar...tadinho).
Comecei
a ouvir um “buuummmm, bummmmmm, bummmmmmm se aproximando.
O
motorista deve gostar muito de funk com batidão no último volume, daqueles que
disparam os alarmes dos carros estacionados.
Bom... levei um totó do espelho retrovisor dele, no braço esquerdo.
O
suficiente para me direcionar a roda dianteira para a valeta e...
No
rítimo do funk que ele estava ouvindo (provavelmente) eu fiz:
“Chão, chão, chão...chão-chão-chão!!!
Eu
estava devagar, a uns 28 km/h, e não estava clipado.
Talvez,
se tivesse clipado não houvesse sido tocado.
Vai
saber...
Até
agora não sei dizer o quanto eu poderia ter evitado isso.
Tenho certeza de que ele
poderia.
Tenho
que rever ainda mais meus conceitos de segurança.
Quero
parar por aqui, porque a mim bastava ter parado antes da ponte e aguardar o
trânsito ficar literalmente sem carros nas 2 pistas, mesmo que isso levasse 2
dias.
Saldo
O
saldo não foi dos piores, espero.
Ralões
no joelho e cotovelo esquerdos, nos dedos da mão direita, vários hematomas,
músculos doloridos (na verdade o corpo inteiro...) e, com certeza, algum prejuízo
nos próximos treinos, principalmente natação.
A
bike vai bem, obrigado.
Apenas, alguns registros
do que pode acontecer em uma fração de segundo.
Marco Cyrino
Mas que chato isso, mas pelo menos vc tirou algum ensinamento do ocorrido.
ResponderExcluirMarcão, eu quase caí sozinho ontém, por causa desses maledetos sulcos. O cara parou pra ajudar?
ResponderExcluirCézar,
ResponderExcluirNão parou não. Ainda bem...rsrsrs
Kkkkkk....parece eu, caindo de madura....as fotos dão até agoniaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!! Beijos e se cuida! ANA PAULA
ResponderExcluirMELHORAS !!!!!!!!!!
ResponderExcluirValeu, Xampa.
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