segunda-feira, 14 de novembro de 2011

The Best – O melhor do mundo em...

I’m The Best
Isto mesmo, o melhor do mundo em fazer besteiras.

Já fui um Triathleta Cabeçudo, mas, agora me especializei, passando a ser o melhor em besteiras, mas não um qualquer, e sim um qualificado, consciente, sabedor do que fazer e não fazer.
Enfim...

Não há como fugir à conclusão acima.
Gosto de brincar com as coisas erradas que faço, mas, desta vez me superei.

Somente agora, depois de realizar todos os exames clínicos e laboratoriais e seus resultados mostrarem que continuo saudável (graças a Deus) e, descartando qualquer outro problema que não minhas "pisadas na bola", me sinto à vontade para relatar o que me tirou do Long Distance de Pirassununga.

Exigindo mais da máquina, e deixando de fornecer o que a máquina precisava
Simplesmente, durante o percurso de "Floripa a Pirassununga", eu estava "me achando".

Fazendo os treinos do Ivan Yagüe, e obtendo resultados muito bons, achei que podia começar a aumentar o volume, a intensidade, por minha conta.

Além disto (e talvez principalmente), comecei a retirar a suplementação.

Parei de tomar vitamina C, aminoácidos (os básicos), fiz alimentação hipocalórica (legal, estava levezinho e correndo fácil).

Ainda, para completar, passei por situações de stress, normais na vida de qualquer atleta (principalmente amadores), por exemplo, na área profissional, etc.

Dando chances ao azar
Meus tempos na água, no pedal e na corrida estavam em franca evolução.

E, à medida que eles melhoravam, eu ia dando mais chances ao "azar", ou seja, me alimentava menos, fui retirando a suplementação, etc.

Em tempo
Suplementação não significa tomar tudo que se vê pela frente, como shakes, aminoácidos e tudo o mais que encontrar em lojas de suplementos desportivos. Significa apenas tomar aquilo que é absolutamente necessário.

Eu estava convicto de que a alimentação estaria me dando todo o suporte necessário para realizar os treinos que vinha fazendo.

Em média por semana
Natação – Em torno de 3 x de 2.500 à 3.000m.
Pedal – Em torno de 2 treinos específicos (50 minutos de variáveis de tiros) mais um longo em torno de 90 a 100km
Corrida – 1 leve (45 minutos) + 1 específico (1 hora com aquecimento e tiros) + 1 longo (de 17 a 20km)
Ainda, havia incluído reforço muscular (força)

No previsível momento imprevisto
Na semana que sofri a lesão, estava no auge dos treinos (tanto em volume quanto em intensidade).

Provavelmente, estava também no auge da irresponsabilidade --- excesso de trabalho, má alimentação (pelo menos quanto à necessidade de nutrientes), e sem suplementação.

5ª feira, após a natação, quase não dormi, devido a uma dor absurda nos músculos, tendões e articulações do ombro direito.

6ª feira, fiz meu descanso para inversão do horário de treinos e também não consegui dormir direito durante a madrugada de sábado.

Sábado, corri 20km

Domingo, pedalei 100km.

Diagnosticando o que poderia ter sido evitado
2ª feira, começou o processo inflamatório, ao final diagnosticado como uma incapacidade do sistema imunológico para reagir a essas agressões, sem ter a matéria-prima necessária para isso.

E assim foi... 3ª, 4ª, 5ª... consulta ao ortopedista... antiinflamatórios, repouso... e nada!

6ª Feira, Sábado, Domingo... e nada!

Resumindo, foram 3 semanas totalmente "fora de combate".

Redefinindo metas
Agora, como mencionei acima, com a cabeça no lugar, o caminho a percorrer será:

- Desestressar (em andamento)
- Curar o corpo (em andamento)
- 15 dias de férias (em andamento a partir de 21/11)
- Surfar (êita saudades!!!)
- Curtir Natal e Ano Novo com a família e com a companheira de todas as horas.
- Retomar o caminho, rumo a Floripa.

Ficaram as lições aprendidas...

Marco Cyrino

Um comentário:

  1. Marcao, feliz é aquele que aprende com seus erros. Inteligente é aquele que não repete estes erros! Também to precisando de umas férias pra recuperar as energias que se foram. Nada de compromissos até o fim de ano. Enjoy it!

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