I’m The Best
Isto
mesmo, o melhor do mundo em fazer besteiras.
Já
fui um Triathleta
Cabeçudo, mas, agora me especializei, passando a ser o
melhor em besteiras, mas não um qualquer, e sim um qualificado, consciente, sabedor
do que fazer e não fazer.
Enfim...
Não
há como fugir à conclusão acima.
Gosto
de brincar com as coisas erradas que faço, mas, desta vez me superei.
Somente
agora, depois de realizar todos os exames clínicos e laboratoriais e seus
resultados mostrarem que continuo saudável (graças a Deus) e, descartando
qualquer outro problema que não minhas "pisadas na bola", me sinto à vontade
para relatar o que me tirou do Long
Distance de Pirassununga.
Exigindo mais da máquina, e deixando
de fornecer o que a máquina precisava
Simplesmente,
durante o percurso de "Floripa a Pirassununga", eu estava "me
achando".
Fazendo
os treinos do Ivan Yagüe, e obtendo resultados muito bons, achei que podia
começar a aumentar o volume, a intensidade, por minha conta.
Além
disto (e talvez principalmente), comecei a retirar a suplementação.
Parei
de tomar vitamina C, aminoácidos (os básicos), fiz alimentação hipocalórica
(legal, estava levezinho e correndo fácil).
Ainda,
para completar, passei por situações de stress,
normais na vida de qualquer atleta (principalmente amadores), por exemplo, na
área profissional, etc.
Dando chances ao azar
Meus
tempos na água, no pedal e na corrida estavam em franca evolução.
E,
à medida que eles melhoravam, eu ia dando mais chances ao "azar", ou
seja, me alimentava menos, fui retirando a suplementação, etc.
Em tempo
Suplementação não significa tomar tudo que se vê pela frente,
como shakes, aminoácidos e tudo o mais que encontrar em lojas de suplementos
desportivos. Significa apenas tomar aquilo que é absolutamente necessário.
Eu
estava convicto de que a alimentação estaria me dando todo o suporte necessário
para realizar os treinos que vinha fazendo.
Em média por semana
Natação – Em torno de 3 x de 2.500 à 3.000m.
Pedal – Em torno de 2 treinos específicos (50 minutos de
variáveis de tiros) mais um longo em torno de 90 a 100km
Corrida – 1 leve (45 minutos) + 1 específico (1 hora com
aquecimento e tiros) + 1 longo (de 17 a 20km)
Ainda,
havia incluído reforço muscular
(força)
No previsível momento imprevisto
Na
semana que sofri a lesão, estava no auge dos treinos (tanto em volume quanto em
intensidade).
Provavelmente,
estava também no auge da irresponsabilidade --- excesso de trabalho, má
alimentação (pelo menos quanto à necessidade de nutrientes), e sem
suplementação.
5ª
feira, após a natação, quase não dormi, devido a uma dor absurda nos músculos,
tendões e articulações do ombro direito.
6ª
feira, fiz meu descanso para inversão do horário de treinos e também não
consegui dormir direito durante a madrugada de sábado.
Sábado,
corri 20km
Domingo,
pedalei 100km.
Diagnosticando o que poderia ter sido
evitado
2ª
feira, começou o processo inflamatório, ao final diagnosticado como uma
incapacidade do sistema imunológico para reagir a essas agressões, sem ter a
matéria-prima necessária para isso.
E
assim foi... 3ª, 4ª, 5ª... consulta ao ortopedista... antiinflamatórios,
repouso... e nada!
6ª
Feira, Sábado, Domingo... e nada!
Resumindo,
foram 3 semanas totalmente "fora de combate".
Redefinindo metas
Agora,
como mencionei acima, com a cabeça no lugar, o caminho a percorrer será:
-
Desestressar (em andamento)
-
Curar o corpo (em andamento)
-
15 dias de férias (em andamento a partir de 21/11)
- Surfar (êita saudades!!!)
-
Curtir Natal e Ano Novo com a família e com a companheira de todas as horas.
-
Retomar o caminho, rumo a Floripa.
Ficaram as lições aprendidas...
Marco Cyrino
Marcao, feliz é aquele que aprende com seus erros. Inteligente é aquele que não repete estes erros! Também to precisando de umas férias pra recuperar as energias que se foram. Nada de compromissos até o fim de ano. Enjoy it!
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